Comentários de Santo Agostinho

Quarta-feira, dia 27 de Março de 2019 : Commentary Santo Agostinho A graça, que estava como que velada no Antigo Testamento, foi plenamente revelada no Evangelho de Cristo por uma disposição harmoniosa dos tempos, como Deus tem o costume de dispor harmoniosamente todas as coisas. [...] Mas, no interior desta admirável harmonia, constatamos uma grande diferença entre as duas épocas. Assim, no Sinai, o povo não ousava aproximar-se do lugar onde o Senhor dava a sua Lei; no Cenáculo, o Espírito Santo desce sobre aqueles que estão reunidos à espera de que a promessa se cumpra (Ex 19,23; At 2,1). Inicialmente, o dedo de Deus gravou a sua lei em tábuas de pedra; agora, é no coração dos homens que Ele a escreve (Ex 31,18; 2Cor 3,3). Antigamente, a Lei estava escrita no exterior e inspirava medo aos pecadores; agora é interiormente que lhes é dada, a fim de os tornar justos. [...] Na verdade, como diz o Apóstolo Paulo, tudo o que está escrito em tábuas de pedra, «não cometerás adultério, não matarás, [...], não cobiçarás e outras coisas semelhantes, resumem-se num só mandamento: amarás o teu próximo como a ti mesmo. A caridade não faz mal ao próximo. A caridade é o pleno cumprimento da Lei» (Rom 13,9s; Lv 19,18). [...] Esta caridade foi «difundida em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado» (Rom 5,5). Bíblia

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