Comentários Santo Anastácio de Antioquia
Segunda-feira, dia 1 de Abril de 2019 : Commentary Santo Anastácio de Antioquia «Pois foi para isto que Cristo morreu e voltou à vida: para ser Senhor, tanto dos mortos como dos vivos» (Rom 14,9). Mas «Deus não é Deus de mortos, mas de vivos» (Lc 20,38). Portanto, uma vez que este Senhor dos mortos está vivo, os mortos já não são mortos, mas vivos: a vida reina neles, para que eles vivam sem temer a morte. Do mesmo modo que «Cristo, ressuscitado de entre os mortos, já não morrerá» (Rom 6,9), assim também eles, elevados e libertados do estado perecível, nunca mais verão a morte. Participarão da ressurreição de Cristo, como Ele próprio participou da nossa morte. Com efeito, Cristo desceu à Terra para fazer «em pedaços as portas de bronze» e quebrar «as barras de ferro» (Sl 107,16) e estavam fechadas desde sempre, para arrancar a nossa vida ao seu estado perecível e nos atrair a Ele, chamando-nos da escravidão à liberdade. Se esse plano de salvação ainda não se concretizou, se os homens continuam a morrer e os seus corpos se dissolvem nos túmulos, que isso não seja obstáculo à fé. Pois, desde agora, recebemos o penhor de todos os bens que nos foram prometidos na pessoa daquele que é o nosso primogénito: através dele, subimos ao mais alto dos Céus. De facto, estamos sentados junto daquele que nos elevou consigo às alturas, como diz São Paulo: «Com Ele, [Deus] nos ressuscitou e nos sentou no alto do Céu, em Cristo» (Ef 2,6). Biblia Ave Maria